De acordo com o canal de notícias Bloomberg, especializado no mercado bolsista, a Vivendi pode vender parte ou mesmo a totalidadeda sua quota na empresa norte-americana Activision, que ronda os 60 por cento.
A Vivendi, mega-corporação sediada em Paris e com investimentos significativos em todas as facetas da indústria do entretenimento, procura já á algum tempo um recurso para aumentar o valor das ações.Vender um dos maiores nomes dos videojogos enquanto este está em alta pode ser o impulso que a companhia precisa. Quando a Vivendi adquiriu a Activision em 2007, a companhiavalia 4 mil milhões de euros, mas hoje é cotada em três vezes esse valor.
A Activision detém os direitos de várias das maiores e mais lucrativas séries de videojogos, incluindo as sagas Call of Duty e Skylanders, que foi o produto mais rentável da empresa no ano de 2011 dada a associação com toda uma linha de periféricos, e até uma parceria com a Blizzard, criadores da «mina» de dinheiro que é World of Warcraft.
Se a gigante Vivendi pretende efetivamente um lucro rápido de milhares de milhões de euros, faz sentido que prossiga com a venda, ainda mais quando a empresa já revelou ser relutante em acompanhar a Activision quando a próxima geração de consolas for lançada. As declarações levantam ainda mais especulações sobre o que pode vir a acontecer nos próximos dois anos.
Resta saber quem estará disposto a comprar a Activision. A empresa é rentável, isso é certo, mas as suas franquias principais começam a dar sinais de fatiga, e mesmo assim, nem todos possuem o capital necessário para pagar o valor que a Vivendi irá certamente pedir. A próxima reunião dos acionistas maioritários da Vivendi está agendada para dia 22 de junho, data em que se esperam mais detalhes sobre este assunto
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